Roberto Jiménez Gago foi ontem apresentado como reforço do Zaragoza que o contratou ao Benfica pela módica quantia de 8,6 milhões de euros, mais 100 mil euros do que o clube português pagou na última época ao Atlético de Madrid. Esta é, pelo menos, a versão dos encarnados, numa transação que só os mais incautos poderão “engolir” sem levantar (muitas) dúvidas sobre os seus contornos. Vejamos:
1 – Após uma época medíocre em que os “frangos” foram mais que muitos, era notório que o Benfica já daria “Graças a Deus” se surgisse algum clube a querer o guarda-redes emprestado e estivesse disposto a pagar-lhe o ordenado. As próprias leis do mercado assim o ditam.
2 – O Zaragoza está em insolvência, tem uma dívida de 93 milhões de euros e recorreu voluntariamente à administração judicial para combater o risco de falência e conseguir chegar a acordo com os seus credores. Ou seja, o clube está praticamente falido, “não tem dinheiro para mandar cantar um cego“ mas investe 8,6 milhões num guarda-redes...
3 – O técnico do clube espanhol é o mexicano Javier Aguirre, ex-treinador do Atlético de Madrid durante três temporadas, período durante o qual nunca apostou em Roberto para defender o clube da capital espanhola. De repente, ia ficar enamorado do atleta? Há ainda a sombra do argentino Leo Franco, ex-titular do Atlético.
4 – O plantel do 13º classificado da liga espanhola da última temporada, que ficou apenas dois pontos acima da linha de água, está deficitário de médios e avançados mas a grande aposta vai para a contratação de mais um guarda-redes....
Enfim, demasiadas incongruências para um negócio que ainda deve fazer correr muita tinta.
1 – Após uma época medíocre em que os “frangos” foram mais que muitos, era notório que o Benfica já daria “Graças a Deus” se surgisse algum clube a querer o guarda-redes emprestado e estivesse disposto a pagar-lhe o ordenado. As próprias leis do mercado assim o ditam.
2 – O Zaragoza está em insolvência, tem uma dívida de 93 milhões de euros e recorreu voluntariamente à administração judicial para combater o risco de falência e conseguir chegar a acordo com os seus credores. Ou seja, o clube está praticamente falido, “não tem dinheiro para mandar cantar um cego“ mas investe 8,6 milhões num guarda-redes...
3 – O técnico do clube espanhol é o mexicano Javier Aguirre, ex-treinador do Atlético de Madrid durante três temporadas, período durante o qual nunca apostou em Roberto para defender o clube da capital espanhola. De repente, ia ficar enamorado do atleta? Há ainda a sombra do argentino Leo Franco, ex-titular do Atlético.
4 – O plantel do 13º classificado da liga espanhola da última temporada, que ficou apenas dois pontos acima da linha de água, está deficitário de médios e avançados mas a grande aposta vai para a contratação de mais um guarda-redes....
Enfim, demasiadas incongruências para um negócio que ainda deve fazer correr muita tinta.
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